O governo angolano vai continuar a congelar a admissão de novos funcionários públicos numa tentativa de conter as despesas, revelou o Orçamento Geral do estado para 2018. Mas num país onde muitos continuam a considerar o estado como o primeiro empregador a medida está a ser mal recebida nas ruas mas com compreensão entre economistas.
A VOA ouviu vários cidadãos que apelam ao presidente da Republica João Lourenço a cumprir com as suas promessas eleitorais de aumentar o número de postos de trabalho.
“É difícil para nós, nós votamos para que as coisas fossem para o melhor, e espero que arranjem mais emprego porque somos muito que não estamos a trabalhar” disse um dos diversos cidadãos ouvido nas ruas de Luanda.
O economista Precioso Domingos, o executivo angolano não tem outra saída uma vez que o país não tem dinheiro.
“O país não tem dinheiro”, disse Domingos que sublinhou que “50 por cento do OGE é financiado por emissão de divida”.
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